Cuidados com a pele no inverno
- Isadora Luz
- 7 de mai. de 2021
- 2 min de leitura
Durante o inverno, a umidade do ar baixa e as temperaturas mais frias levam à diminuição na transpiração corporal. Esses fatores fazem com que a pele fique mais seca. Além disso, nesta época, é comum tomarmos banhos mais quentes, que provocam uma remoção da oleosidade natural de forma mais intensa, diminuindo o manto lipídico que retém a umidade da pele.
anto a pele do rosto quanto a do corpo estão sujeitas ao ressecamento no inverno. O clima frio e seco pode deixá-las com aspecto esbranquiçado, o que indica a desnaturação das proteínas. Para evitar tais sintomas é importante fazer hidratações corporais mais profundas e, além disso, investir em uma alimentação saudável, rica em vitaminas e antioxidantes, o que pode trazer benefícios em longo prazo.

PROCEDIMENTOS DERMATOLÓGICOS
O inverno é uma boa época para realizar alguns tratamentos dermatológicos que requerem que o paciente evite a exposição ao sol, como peelings, tratamentos a laser etc.
DOENÇAS DE INVERNO
Durante o inverno, algumas doenças podem aparecer por causa do ressecamento da pele. Entre elas, a dermatite seborreica, a dermatite atópica e a psoríase:
Dermatite seborreica: a dermatite seborreica ou “caspa” é uma doença crônica e por esse motivo ela não tem cura, apenas controle. Ela envolve fatores como inflamação (por isso as áreas vermelhas), problemas na queratinização da pele (por isso as casquinhas) e alteração na microbiota (proliferação do fungo Malassezia furfur). Fatores como mudança de temperatura, dormir com o cabelo molhado, banhos quentes, estresse, excesso de cremes no couro cabeludo, infecções etc. Ocorrem sintomas como descamação e prurido (coceira), que podem ocorrer no couro cabeludo e no rosto. A descamação pode ser mais fina (como na maior parte dos quadros) até a formação de crostas maiores e mais aderidas ao couro cabeludo. O tratamento normalmente é feito com uso de xampus, que podem ser mantidos com menor frequência após o tratamento, especialmente no caso de pessoas que têm tendência a recidivas. Em alguns casos, pode haver necessidade de associar outros tratamentos e isso deverá ser avaliado na sua consulta
Dermatite atópica: quem sofre de atopia pode apresentar também asma ou rinite alérgica. O principal sintoma na pele é a coceira, que pode começar antes mesmo das lesões cutâneas se manifestarem e pode atingir a face, tronco e membros. Na infância, as lesões são avermelhadas e descamativas. Nos adolescentes e adultos, as lesões localizam-se preferencialmente nas áreas de dobras da pele, como a região posterior dos joelhos, pescoço e dobras dos braços. A pele desses locais torna-se mais grossa, áspera e escurecida.
Psoríase: doença da pele relativamente comum, crônica e não contagiosa e que atinge igualmente homens e mulheres, principalmente na faixa etária entre 20 e 40 anos. Fenômenos emocionais são frequentemente relacionados com o seu surgimento, provavelmente atuando como fatores desencadeantes de uma predisposição genética para a doença. Mas a real causa da psoríase ainda é desconhecida.
Adaptado do site da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Cuidados com a pele no inverno. Disponível em:
<https://www.sbd.org.br/dermatologia/pele/cuidados/cuidados-com-a-pele-no-inverno/> Acesso 09/4/2021
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